domingo, 29 de maio de 2016

San Vicente do Clube da Esquina, dos Convalescentes, de Carlos Brunno, Carina Sandré e banda

Yeah, amigos, apesar de uma certa demora, finalmente trago ao blog meu poema inédito "San Vincente dos Convalescentes", inspirado na canção "San Vicente" de Milton Nascimento (do álbum mais-que-fodástico "Clube da Esquina") e na peça teatral "Os convalescentes", de José Vicente (que inspirou a canção de Milton), juntamente com o vídeo de minha participação no evento "Lugar é de Mulher é no Vocal 7", idealizado pela divartistamiga voltarredondense Carina Sandré.
Aconteceu na sexta, dia 06 de maio de 2016, no Centro Cultural Fundação CSN, em Volta Redonda, na sexta, dia 06 de maio, a sétima edição do mais-que-fodástico "Lugar de Mulher é no Vocal", organizado pela divartistamiga Carina Sandré. Como nas edições anteriores, o evento teve apresentações maravilhosas e inesquecíveis, fodásticas participações especiais - é claro que eu, representando o Sarau Solidões Coletivas, convidado por Carina Sandré, não poderia deixar de participar desse mais-que-fodástico evento!  Neste evento, lancei mais um poema,"San Vicente dos Convalescentes", inspirado na canção "San Vicente", do Clube da Esquina, divinamente interpretado por Carina Sandré e sua banda.
Agradecimentos especiais a Fábio Tubbs, que, a meu pedido, filmou a minha participação.
Vida Longa ao Lugar de Mulher é no Vocal, Gratidão pelo mais-que-fodástico convite, Amor, Paz, Atitude e Arte Sempre!

San Vicente dos Convalescentes

Era um imenso coração sangrando
Que avistei em teus olhos castanhos
Indispostos pra vida ou pra morte
Com uma dor de nada que tudo invade.
Era o monstro e a verdade
Um horror de sina sem sorte
Eu vi nossa doce ilusão mancando
Depois do tiro e do golpe.

A América latina, com consciência
É outra vez um gigante que adormeceu
Nas camas sitiadas de San Vicente
Governada pelos demônios e suas cruzes.
Nas praças plácidas de San Vicente
As velhas estátuas armadas de sobrenomes
Assistem a seus novos varões clamando
Por mais rancor entre os ricos e os pobres.

Os livros de História eles já rasgaram
E o que era sonho vivo desfaleceu
Enquanto tu suspiravas
Por uma estrada nova pra San Vicente
Os porcos cercavam tua avenida
Mantendo a América convalescente.
Agora vejo velhos barões gritando
Por um novo circo cada vez mais torpe.



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