Olá, caros leitores, bem vindos ao blog daqueles que guardam um sorriso solitário no canto dos lábios que versam sonhos coletivos. Bem vindos ao meu universo virtual poético, bem vindos ao mundo confuso e fictício ferido de imortal realidade. Bem vindos ao inóspito ambiente dos eus líricos em busca de identidade na multidão indiferente, bem vindos ao admirável verso novo.
Finalmente chega ao blog o vídeo com alguns grandes
momentos da participação dos artistamigos do Sarau Solidões Coletivas no “13 de
maio é dia de Luta!" - Ato Artístico em Apoio À Greve dos Professores do
Estado do Rio, organizado pelo professor-artistativistamigo Gilson Gabriel.
O evento aconteceu no dia 13 de maio de 2016, na
grade no Centro de Valença/RJ. Convidada pelo mestre-poetamigo Gilson Gabriel,
a galera do Sarau Solidões Coletivas não hesitou em participar desse
mais-que-fodástico evento de protesto artístico, juntamente com diversos outros
fodásticos artistamigos de Valença-RJ.
O vídeo traz alguns desses momentos (não pude
filmar mais, pois a bateria da câmera estava nas últimas, mas vale como
registro desse memorável momento social-político-artístico na Princesinha da
Serra): no vídeo, há a minha declamação do poema “O poema está em greve”, já
declamado em atos artísticos em apoio a uma greve anterior dos Professores do
Estado do Rio – em tempo: esse mesmo poema está entre os selecionados para
comporem meu próximo livro “O nada temperado com orégano”, que será lançado no
Palco Cultural da Feira Literária do Livro de Valença/RJ (Fliva), no domingo,
dia 05 de junho de 2018, das 15h às 15h30min (de 15h30min às 18h estarei
autografando o livro no estande da Editora Interagir), no Jardim de Cima, em Valença/RJ.
Além da minha apresentação, o vídeo traz o músico-amigo Zé Ricardo Maia interpretando
a célebre canção “Até quando esperar” do Plebe Rude, acompanhado pelos músicos-amigos
Marcio Manhães (violão) e Daniel Silvares (baixo), e o poetamigo Wagner
Monteiro, conhecido popularmente como Ryu, interpretando um poema inédito seu,
acompanhado pelos músicos-amigos Luiz Guilherme (baixo) e Gabriel Carvalho
(violão). Agradecimentos especiais a amiga, superamiga da arte local, Amanda
Bastos, que filmou esses momentos especiais nesse “13 de maio é dia de
Luta!" - Ato Artístico em Apoio À
Greve dos Professores do Estado do Rio.
E o Sarau Solidões Coletivas, sempre que possível,
segue apoiando todo ato artístico-político em defesa dos profissionais da educação
que sofrem com mais um governo que despreza o valor e importância da educação
de qualidade e da cultura independente. Arte e Atitude Sempre!
Yeah,
amigos, apesar de uma certa demora, finalmente trago ao blog meu poema inédito "San
Vincente dos Convalescentes", inspirado na canção "San Vicente"
de Milton Nascimento (do álbum mais-que-fodástico "Clube da Esquina")
e na peça teatral "Os convalescentes", de José Vicente (que inspirou
a canção de Milton), juntamente com o vídeo de minha participação no evento
"Lugar é de Mulher é no Vocal 7", idealizado pela divartistamiga
voltarredondense Carina Sandré.
Aconteceu
na sexta, dia 06 de maio de 2016, no Centro Cultural Fundação CSN, em Volta
Redonda, na sexta, dia 06 de maio, a sétima edição do mais-que-fodástico
"Lugar de Mulher é no Vocal", organizado pela divartistamiga Carina
Sandré. Como nas edições anteriores, o evento teve apresentações maravilhosas e
inesquecíveis, fodásticas participações especiais - é claro que eu,
representando o Sarau Solidões Coletivas, convidado por Carina Sandré, não
poderia deixar de participar desse mais-que-fodástico evento! Neste evento, lancei mais um poema,"San
Vicente dos Convalescentes", inspirado na canção "San Vicente",
do Clube da Esquina, divinamente interpretado por Carina Sandré e sua banda.
Agradecimentos
especiais a Fábio Tubbs, que, a meu pedido, filmou a minha participação.
Vida
Longa ao Lugar de Mulher é no Vocal, Gratidão pelo mais-que-fodástico convite,
Amor, Paz, Atitude e Arte Sempre!
Yeah, hoje, quase um mês após o evento, finalmente
trago ao blog o vídeo com parte da participação do Sarau Solidões no I Evento
Multicultural "Sem Nome", organizado pelo super-mais-que-fodástico
Ronaldo Brechane, no bairro Monte D'Ouro, em Valença-RJ, na noite do dia 30 de
abril.
O Evento Multicultural "Sem Nome", o
primeiro (de muitos, posso garantir!) organizado por Ronaldo Brechane teve
apresentações super-fodásticas e um público animadíssimo. Já na estreia, o
evento foi um sucesso e mostrou a importância de termos e apoiarmos eventos
culturais maravilhosos como esse proposto por Ronaldo Brechane. Em tempo: Nesta
primeira edição, aproveitei para anunciar o meu próximo livro "O nada
temperado com orégano (Receitas poéticas para um país sem poesia e com crises
na receita)" que será lançado na Feira do Livro de Valença/RJ (Fliva) no
domingo, dia 05 de junho, às 15h, e na Feira do Livro de Resende/RJ, no sábado,
dia 11/06, às 10h.
Foi uma noite maravilhosa e inesquecível e nós, do
Sarau Solidões Coletivas, já aguardamos ansiosamente a próxima edição.
Vida Longa ao Evento Multicultural "Sem
Nome"! Paz, Amor, Atitude e Arte Sempre!
Demorou mais de 2 meses,
mas finalmente chegou ao blog, amigos leitores, alguns dos poemas e o vídeo do Sarau
Pocket do Alcino Edição "Vânia Ribeiro Camacho"!
Aconteceu na
quinta-feira, dia 17 de março de 2016, na região rural de Teresópolis/RJ, o I
Sarau Pocket da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva (já fazemos o Sarau
Professora Rosa Amélia há tempos, mas é a primeira vez no ano [em dezembro do
ano passado, também realizamos um] que experimentamos novos mini-saraus ao
longo do ano letivo). Nesta primeira edição de 2016, o Sarau foi em homenagem
ao Dia Internacional da Mulher e foi batizado de Sarau Pocket "Vânia
Ribeiro Camacho", em homenagem a ex-aluna e excelentíssima poeta Vânia
Ribeiro Camacho, que faz aniversário na mesma importante data na qual
refletimos sobre as condições das mulheres no Brasil e no Mundo.
O evento contou com a
participação empolgada de artistalunos da Aceleração V (Jackson Santos, Bárbara
e Paulo André), dos nonos anos (Vandriele Araújo, Julia Almada, Thaís
Quintieri, Vitória de Jesus e Andressa) e dos oitavos anos (Livia, Lucas Folly
e Romildo) que declamaram poemas sobre a valorização da mulher e a importância
da Lei Maria da Penha, além de cordéis sobre a dengue e as doenças sexualmente
transmissíveis e poemas com outros temas. Também se apresentaram no evento a
dupla Mariana & Jaqueline, cantando "Como Zaqueu (Entra na Minha
Casa)", de Reges Danese, a capela (!), e o trio Lara Fabyann Veiga, Helen
Ribeiro e Vitor Esperidião interpretando a canção "Mulher", de
Projota. O sarau ainda teve a participação mais-que-especial do
professor-poetatletamigo Genaldo Lial da Silva, de Educação Física, e abertura
e encerramento da coordenadora pedagógica Flávia Araújo.
Deixo um agradecimento
mais que especial ao Professor de Ciências Samuel Gumieri, que filmou o sarau
pra mim, e a diretora Paloma, pelo super-apoio e incentivo a mais este projeto
lírico-educacional.
Na postagem de hoje, além
do vídeo do evento, finalmente posto também os poemas dos Poetalunos da
Aceleração V sobre o Dia Internacional da Mulher e a Lei Maria da Penha, os poemas
de professores-poetas e poetalunos dos nonos anos, inspirados no Dia
Internacional da Mulher e nos poemas da turma de Aceleração V (incluindo nesta
parte o poema de Douglas Marques, que não declamou, mas teve seu poema
declamado pela Vitória) e os poemas com outros temas (cotidiano, amor, etc) de
poetalunos dos nonos anos. Os poemas de Vânia Camacho preferi não repostar,
pois eles já aparecem em postagens anteriores recentes e podem ser facilmente
encontrados no mecanismo de busca do blog.
E, como Flávia Araújo
divinamente discursou, “que venham outros saraus em 2016”!
Vídeo do Sarau Pocket do
Alcino Edição "Vânia Ribeiro Camacho"
Poemas dos Poetalunos da
Aceleração V sobre o Dia Internacional da Mulher e a Lei Maria da Penha
Esse homem me fere
Eu não tenho coragem de
denunciar
Sou mal amada
Ele me fere de novo
Até quase me matar
Eu agora vou denunciar.
(Alisson Teodoro)
Todas as mulheres
precisam
ser defendidas,
todas as mulheres
precisam
ser reconhecidas.
Não tenha medo, denuncie:
você merece ser
valorizada.
(Bárbara dos Santos)
Nunca bata numa mulher
E, se você vir, ligue 180
E denuncie!
É um direito das mulheres
Nunca serem feridas
Porque elas são anjos.
Enquanto estiver vivo,
Eu apoio a Lei Maria da
Penha.
(Emichael de Oliveira
Melo)
A minha parte
Ele me bate
Ele me machuca
Mas ele vai ver
Vou denunciá-lo
Para nunca mais apanhar
Porque se eu não fizer
A minha parte
Que é denunciá-lo
Vou continuar
apanhando...
Faça a sua parte:
Denuncie.
(Cassiane dos Santos)
Uma mulher que apanha tem
sim que denunciar
Um homem não pode bater
numa mulher
Não tenha medo de
denunciar
Se ele bateu uma vez, vai
bater mais uma vez.
Não se cale!
Se você apanhar,
denuncie!
(Thaís da Cunha)
No dia 8 de março,
Por seus direitos
exigirem
Tragicamente cremadas
elas foram.
Além de serem
maltratadas,
Pisoteadas, magoadas e
assediadas,
Só por suas exigências
Foram levadas a um
trágico destino
Para o salário não
aumentar,
O respeito não cobrar,
O patrão achou mais fácil
empurrar
130 tecelãs para o fogo
da morte,
O beijo do anjo mortal.
Muitos anos depois
graças a uma mulher
preciosa e corajosa
por denunciar seu marido
agressor
Criaram a Lei 11.340
a lei mais decente e justa,
a lei Maria da Penha.
Instituída para ajudar e
defender,
Cuidar e valorizar a
mulher,
Sua importância faz com
que eu diga
O que já foi dito:
A lei Maria da Penha
É para ser cumprida!
(Jackson Carvalho)
As mulheres tão lindas,
tão belas,
às vezes tão
fragilizadas,
tão indefesas,
pois apanhavam todos os
dias,
sem nenhum meio de se
salvarem.
Mas isso acabou,
Porque alguém pode
denunciar.
Hoje elas são
respeitadas,
São amadas,
São as mulheres
De todos nós.
(Paulo Sérgio de
Siqueira)
Diga não à violência
As mulheres hoje em dia
Apanham muito
Muitas delas não
sobrevivem
A tanta violência
Devemos denunciar
Ligue 180, não se cale,
As mulheres merecem
respeito
E os homens que praticam
violência doméstica
Merecem pagar por isso na
cadeia.
Diga não à violência.
(Flaviane Tavares
Gonçalves)
Poemas de
professores-poetas e poetalunos dos nonos anos, inspirados no Dia Internacional
da Mulher e nos poemas da turma de Aceleração V
MULHER
Veja o quão necessário é
Fazer uma homenagem
sincera
No dia internacional da
mulher
Pelo valor que sempre
tivera
Sem sempre foi bem
tratada
Muitas vezes foi agredida
Por homens de índole
deturpada
Que sua estima saiu
ferida
Mas, seu valor é
inestimável
Alicerce da humanidade
Seu espírito agradável
Seu ventre maternidade
Se dela nós viemos
Em seu colo embalados
No teu seio nós bebemos
E de pequenos educados
Então, quando homens
feitos
Abala nossa forte
estrutura
Com um a flecha em nosso
peito
Nos domina com beleza e
formosura.
(Genaldo Lial da Silva,
17/03/16)
A elite
Vamos marchar de salto
alto,
disparar sorrisos,
derrubar o machismo,
estraçalhar sua falta de
opinião,
e, por fim,
encantadoramente,
conquistar corações.
(Andressa da Silva
Oliveira)
Sem você
Sem você meu coração
chora
Sem te ver meu sorriso
sofre
Sem te sentir meu coração
vira poesia
Sem te ouvir eu não posso
ficar
Tudo de amor,
Tudo de paixão
E cego de carinho.
Sem você, Mulher, eu não
sou nada
Nada mesmo
Assim é meu sentimento.
(Douglas Marques – 9.º A)
Poemas com outros temas
(cotidiano, amor, etc) de poetalunos dos nonos anos
Ela foi uma das poetalunas da Escola Municipal Alcino Francisco da
Silva com uma das produções poéticas mais diversificada e mais febril, fez
aniversário há pouco tempo (dia 16 de maio) e merece ser eternamente
homenageada pelo blog: estou falando da mais-que-fodástica poetamiga teresopolitana
Thayslane Freitas, cuja poética vibrante e fascinante marcou e ainda marca
forte presença lírica aqui no blog e aos olhos encantados do professor-poetamigo-blogueiro
que vos escreve.
Thayslane no Sarau Professora Rosa Amélia
em 2014
Constantemente presente nas Solidões Compartilhadas deste blog, Thayslane
Freitas fez aniversário há pouco tempo, mas quem comemora lendo os seus
presentes-poemas somos nós, amigos leitores. Para essa nova solidão compartilhada
com ela, relembro dois fodatiscamente maravilhosos poemas de Thayslane, que
mostram a versatilidade e regularidade lírica acima da média da autora: “No mar”,
homenagem lírica ao compositor Dorival Caymmi, escrita em 2014, um ano após ela
ter concluído seu ciclo na Escola Municipal Alcino (mesmo já em outro colégio,
a poetamiga, acompanhada das artistamigas Alana Gomes e Caroline Almeida, fez
uma super-participação mais-que-especial no Sarau Professora Rosa Amélia
daquele ano); e “Turbulência”, poema escrito em 2013, quando ainda era minha
poetaluna, para o trabalho de produção textual envolvendo descrições líricas de
sentimentos em harmonia com a natureza (escritos após assistirem ao filme “De
encontro com o amor [“Shadows in Sun”]). E essa não é nem de longe a última
solidão compartilhada com Thayslane Freitas, pois, além de vários outros poemas
dela que ainda tenho comigo, a poetamiga constatemente me envia novos poemas,
cada mais maduros e mais fodásticos!
Boa leitura, amigos leitores! Celebremos com olhos fascinados a
eternidade e vibração dos mais-que-fodásticos poemas de Thayslane Freitas!
Depois de um tempo bastante sumido do blog, retorno com uma fodástica
lembrança de janeiro de 2016: A convite de Breno Cocheto e da poetamiga
Patricia Correa, o Sarau Solidões Coletivas participou da festa particular (o
aniversário temático de Breno “Vem pro bar – To Hell With Breno Cocheto”), na
noite de sexta-feira, dia 22 de janeiro de 2016, no Bairro Canteiro, em
Valença/RJ. A pedido do aniversariante, o sarau foi realizado em homenagem à
mais-que-fodástica banda Matanza.
Nesta postagem, trago o meu inédito poema-homenagem à banda Matanza, "Vou
pro inferno depravado com Matanza", escrito especialmente para o evento, e
um vídeo que registra alguns momentos da galera do Sarau Solidões Coletivas realizado
nessa mais-que-fodástica festa lírica idealizada por Patricia Correa, em
janeiro deste ano.
Vou pro inferno depravado com Matanza
Vá pro inferno sagrado com seu cash em constante crash,
apatetado senhor do colapso bem administrado
rico em disparates golpistas e ultrajes a rigor,
pois eu ainda prefiro o velho e bom John Cash
- mesmo que ele me desça amargo,
é mais saboroso que provar seus ternos cheios de bolor.
Vou pro inferno depravado com meu tosco e belo rock'n roll.
Chorávamos em botecos sujos caminhões de sentimentos roubados,
enquanto uma rádio clandestina tocava a nossa vida maldita
num ritmo acelerado, com refrões gritados,
entre o ruído do insulto e a gratidão da consciência do horror,
e eu não tenho vergonha desse passado, meu ex-amigo,
eu ainda visito aquele velho bar desbotado,
- mesmo que o lugar seja amargo,
ainda é melhor visitado que seus pubs bonitinhos
cheios de assassinos fardados e pastores da dor.
Eu ainda me dirijo inteiro e embriagado
para o meu velho templo destroçado repleto de fúria e amor.
Vá pro inferno refinado com seu champagne importado e seus sucessos
bastardos,
pobre diabo apodrecido nas roupas ricas de jovem capeta empreendedor
- mesmo que eu seja amargo,
ainda sou eu e meu eu é melhor que seu eu impostor