O poetamigo com quem compartilho minhas solidões poéticas hoje já é um
jovem velho conhecido do blog:
ex-poetaluno da E. M. Alcino Francisco da Silva, na região rural de
Teresópolis/RJ, membro-escritor-fundador do (reformulado no ano passado) Clube
do Livro Alcino Voraz, leitor voraz dos Jogos Vorazes (alguns de seus escritos,
feitos em parcerias com outros artistalunos, já apareceram em postagens
anteriores aqui no blog), aniversariante recente (ele comemorou mais um ano de
existência lírica no dia 25 de janeiro), nascido em Além Paraíba/MG e
atualmente residente em Aparecida, distrito de Sapucaia/RJ, filho da
professoramiga de Matemática Margarida Gonçalves Ponte (isso talvez explique a
sobriedade lírica e busca de perfeição em cada verso que escreve), Paulo
Ricardo é o autor de um poema obra-prima inspirado em outra fodástica
obra-prima, o quadro "Guernica", do pintor espanhol Pablo Picasso.
Infelizmente (e um tanto injustamente) o poema-pintura de Paulo Ricardo
não foi consagrado nos concursos literários que concorreu, mas agora sua
fodástica produção lírica pode brilhar e ser admirada no blog: hoje trago o
mais-que-fodástico " Meu olhar em Guernica", releitura em versos de Paulo Ricardo a um dos mais
famosos quadros de Pablo Picasso, pintado pelo genial espanhol após acontecer o
sangrento ataque dos aliados do General Franco (Hitler e cia) contra Guernica,
na Espanha, durante a Guerra Civil Espanhola.
Que as cores do êxtase lírico proporcionadas pela leitura do
poema-pintura de Paulo Ricardo Ponte possam colorir os olhos dos amigos
leitores! Boa leitura e Arte Sempre!
Meu olhar em Guernica
Essas pessoas gritando desesperadas
Parecem muito aterrorizadas,
Jogadas pelo chão, algumas pisoteadas,
Outras até bem massacradas.
No quadro tem até animais
Sofrendo e gritando,
Pedindo ajuda, tentando escapar,
Parecem só se machucar.
Uma guerra sangrenta
E muito fraudulenta
Houve também muitas mortes
Na tal Guerra Civil Espanhola.
Foi uma guerra muito brutal,
Hitler foi mesmo um animal,
Apoiando Franco, não teve piedade,
Com suas máquinas de morte, destruiu toda cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário