Desde que conheceu o Modernismo e Concretismo, esse
poetaluno nunca mais foi o mesmo: em atos de extremo lírico, ele criou seus
poemas concisos (curtos), flertando com neologismos (palavra nova e inventada,
ainda não colocada em dicionários) e paradoxos (figura de linguagem que
consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido, se fundem
num mesmo enunciado, gerando imagens absurdas ou incomuns diante do senso comum,
O rei Roberto Carlos já usou essa figura no verso “Minha alegria é triste”,
paradoxo resgatado pelo jovem poetaluno).
Hoje tenho o prazer de compartilhar solidões poéticas com o
mais promissor discípulo dos poemas curtos consagrados por Oswald de Andrade e
aprimorados pelos concretistas, por Mario Quintana e Paulo Leminsk, hoje trago
alguns dos poemas curtos escritos pelo jovem talento Kesley Branco, ex-aluno da
Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, de Teresópolis/RJ, e um dos mais
fodásticos poetalunos da poética inusitada que já tive o prazer de conhecer em sala de aula. Seus escritos foram produzidos no
final do ano letivo nos momentos mais inesperados, sem intuito de ganhar notas,
etc, feitos pelo simples prazer de brincar com as palavras e continuar a evolução
da própria arte poética. Poemas que levam segundos para serem lidos e uma
eternidade pra sair de nossa mente.
Com vocês, a arte poética mais breve e mais eterna de Kesley
Branco:
A Luz do Neologismo
Garota alucinante
Dos olhos de diamante
Do sorriso ‘iluminante’
O Circo da Alegria Triste
O alegre palhaço triste
estava feliz
pela felicidade
da tristeza alegre
que o fazia sorrir.
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