tag:blogger.com,1999:blog-809305421795339407.post4124847408411620607..comments2023-11-15T22:22:39.965-03:00Comments on Diários de solidões coletivas: Alunos-poetas que brilham cada vez mais: Os vencedores do XXIII Concurso de Poesias da ALAPCarlos Brunno Silva Barbosahttp://www.blogger.com/profile/11866500191927359674noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-809305421795339407.post-90582420474911696592012-12-11T20:15:17.784-02:002012-12-11T20:15:17.784-02:00Caro Carlos, as poesias são lindas, muito ouro e m...Caro Carlos, as poesias são lindas, muito ouro e metais nobres, assim como são os sentimentos de muitos professores que em detrimento de todas as adversidades da profissão e do Sistema mantem-se na tentativa constante de que seus alunos vislumbrem algo melhor para si e construam novas pontes de onde poderão apreciar pores de sol mais benéficos para seus futuros.<br /><br />Eu, de minha parte, fecharei o ano fazendo, como de costume (rsrsrs), meus longíssimos comentários. <br /><br />Cada poema nos transmite ou incita uma emoção que pode variar conforme nosso humor. Hoje, eu fiquei tocada profundamente pela poesia "Eu sou" de Suelen Cristina. Assim como do poema de Lauane "Solidão é amor" e da construção espacial em quatro paredes e que uma parede foi destruída (levada) pelo amado assim como seu coração deixando-lhe um buraco a olhos vistos da alma. E como não ressaltar a áurea poeta Amanda Cristina que não se cala e grita poeticamente contra preconceitos raciais e sociais assim como a falta de humanidade da terra dos homens. <br /><br />Mas como não falar de versos como o do:<br /><br />Jean e sua emoção diante da imobilidade e impotência ante a morte de um amigo. Ou da ausência da realidade paterna de Thais. Ou da "Agonia" de um amor desfeito de Andriele, bem como a fugacidade dos sentimentos que pensamos que alguns nutrem por nós de Camila. A Thaynara com seu poema pronominal "meu" que finda apenas sendo um "eu" solitário e triste. <br /><br />Ou da perda da natureza e a violência instaurada pelo progresso de Diana, Isabela, Pamela e Amanda. Ou do "Caminho novo" que Jéssica apesa de se perder na tristeza, sempre encontrará, pois ela não se deixa abater e recria por meio de sua atuação poética uma trilha por onde caminhar. Ou do engodo dos espelhos e seus reflexos ilusórios reconhecido tardiamente pelo eu lírico indígena do Geovane. Ou da "ex-vida" que aos poucos vai desvanecendo, "ficando sem cor, só dor". Ou da fuga de algo tão profundo que permea o poema de Tatiane, mas que foi embora sem dizer adeus. Ou do preconceito que só destrói de Mayara Silva. <br /><br />Ou da relação simbiótica entre a naturerza e Jaqueline. Ou da urbanidade e seus efeitos noturnos psicodélicos e histéricos de ciraturas à margem e na margem abissal de Douglas. Ou do catatonismo de Ivan que por não saber se é sonho ou realidade, pára e observa a tudo estarrecido.<br /><br />Quantos sobreviveram ao final rsrsr. É sempre um grande prazer encontrar esses alunos por aqui Carlos. Parabéns a todos!<br />helenecamillehttps://www.blogger.com/profile/08280282028396220583noreply@blogger.com