sábado, 7 de abril de 2018

O Neo Romantismo Serrano


Nas últimas décadas do século XVIII, um movimento artístico, político e filosófico chamado Romantismo conquistou a Europa e, depois, o mundo, pregando uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo.
A arte do sonho e da fantasia, com autores cada vez mais subjetivos, voltados para si mesmos, para o drama humano, para os amores trágicos, para os ideais utópicos e para os desejos de escapismo, tornou-se um sucesso na Literatura da época.
Agora, logo no início de 2018, os poetalunos do 2.º Ano do Ensino Médio do Centro de Ensino Serrano, em Teresópolis/RJ, estudaram esse antigo movimento literário e, com poemas de sua autoria, iniciaram um novo movimento: o Neo Romantismo Serrano. Eis alguns desses novos poemas:

Por você eu choro,
Por você eu morro.
Você é o brilho,
O brilho que me traz paixão.
A paixão que eu sinto
É maior que o Mundo,
Esse imenso Mundo
Com tantos perigos...
Estou aqui por você.
Lucas da Costa Pinto Cabral e João de Oliveira Neto
Paris é bela de noite e de dia,
como os olhos de uma criança.
Tudo passa, mas a solidão não.
O amor nasceu,
mas quase morreu,
como um judeu na Alemanha de Hitler.
Então, amada, não perca tempo
e venha me amar
que estou te esperando
no mesmo lugar.
Thalita Dias Pereira e Gabriel Correira Fernandes


Desde o primeiro dia em que te vi
Sabia que eras minha.
Olhares fumegantes
Derreteram meu coração de pedra
E acabaram contagiando
Todo o meu corpo e alma.

Mas olhares aterrorizantes
Infectaram meu olhar sublime e doce.
No final, sempre dá o esperado:
Felicidades de um inferno
E o coração partido do outro.
Giorgio Alessandro Ferreira da Cunha Filho e
Maria Antônia Sequeira Gomes
               
Melancolia

Sem ti não dá pra viver.
Como explicar o que sinto por ti?
Essa dor que me mata aos poucos...
Sem você eu fico louco!

Não dá pra negar
O brilho que vejo em teu olhar.
Fica ofegante a minha respiração
Só de pensar na dor de te amar.

Daqui a pouco vou morrer
Sem poder te dizer
O que sinto por ti.
               
Essa melancolia
Que intimamente me guia
No dia a dia,
Não me deixa parar de pensar
Que nunca vou deixar de te amar.
Letícia Cardoso de Lima e Letícia Alves de Medeiros

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