sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Os poemas dos 9 poetalunos premiados no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP

Aconteceu na segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 16h, no auditório da FALB/FALARJ, situado na Rua Teixeira de Freitas, nº. 5/ 3º andar esquina com a Rua Augusto Severo, na Lapa, Rio de Janeiro/RJ, a Cerimônia de Premiação do XXVIII Concurso de Poesia da ALAP, no qual 9 artistalunos meus da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, da região rural de Teresópolis/RJ, brilharam: Menção Especial para Andressa da Silva Oliveira, do 9.º A , Jaqueline de Carvalho Nunes, do 9.º A, e Raquel Arruda Branco, do 9.º A, Medalha de Bronze para Flaviane Tavares Gonçalves, da Aceleração V, Paulo André Ramos Almeida, da Aceleração V, Jackson Carvalho dos Santos, da Aceleração V, e Paula Costa Felippe, do 9.º A, Medalha de Prata para Vitória de Souza Andrade de Jesus, do 9.º B, e Medalha de Ouro para Taís Corrêa Moura, do 9.º A.
Hoje tenho a felicidade de postar no blog esses 9 poemas mais-que-fodásticos premiados. Boa leitura e Arte Sempre, amigos leitores!

A elite

Vamos marchar de salto alto,
disparar sorrisos,
derrubar o machismo,
estraçalhar sua falta de opinião,
e, por fim,
encantadoramente,
conquistar corações.
 Andressa da Silva Oliveira – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)

Amizade

Na amizade
não existe falsidade.
Tem que dizer só
a verdade.

Ter amigo nas horas difíceis
é tão bom
que a gente chama
até de irmão.

A amizade não tem preço,
mas tem o começo
de avaliar como ela é.

Por isso todas as pessoas
que tem amigos, valorizem
para evitar que estes virem
seus próprios inimigos!
Jaqueline de Carvalho Nunes – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



Sentir-se infinito

Sentir-se infinito como o céu,
Como as alturas dos arranha-céus,
Como uma gota em meio ao oceano
E ver que tudo passa
Como as estações do ano.

Uma vida que não é eterna,
Mas com o sentido infinito
Que todo mundo espera
Sentir-se em paz no meio das guerras.
Raquel Arruda Branco – 9.º A – Menção Especial no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



Simplesmente

Quando o sol se pôr,
Simplesmente me abrace.

Quando o sol despertar,
Simplesmente não se afaste.

Quando eu me odiar,
Simplesmente me ame.

E quando eu esquecer quem eu sou,
Simplesmente me lembre.
 Flaviane Tavares Gonçalves – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



Suavemente

Hoje simplesmente eu acordei cedo
Com muito frio
E te vi passando lentamente
Depois suavemente o sol apareceu
Disposto a esquentar
E, mesmo com aquele frio,
O sol nos esquentou suavemente.
 Paulo André Ramos Almeida – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



Senhor Medo

Meia-noite, tudo escuro, som de nada,
ele vem mais negro que o carvão,
mais frio que toda Antártida,
com seu rosto desfigurado,
suas mãos cortadas,
seus lábios secos,
seus olhos amedrontadores:
isso é o Medo,
aquele que chega quando você vai,
aquele que deita comigo quando você está ausente,
aquele que cuida de mim calmamente.

Apesar de ser ruim na aparência,
o seu interior é o de uma criança solitária,
querendo fazer amizade.
Mas como fazer amizade com alguém tão feio assim? Como?
Isso se chama Medo, Medo do Desconhecido.
Por ser tão desvalorizado,
se vinga apavorando e amedrontando crianças,
adolescentes, adultos e velhinhos,
isso tudo pela sua ignorância...
 Jackson Carvalho dos Santos – Aceleração V – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



O amor II

O amor nasceu,
Me envolveu,
Me surpreendeu,
Preenchendo meus dias com felicidade,
Me aconselhando,
Me completando,
Meus melhores momentos são com você!
Nossas horas voam,
Porque em seus braços eu me sinto segura,
Seja conversando, brincando, sorrindo,
Ou dizendo bobagens,
O nosso amor nos preenche, nos basta,
Mesmo que distante, ainda estou com você!
 Paula Costa Felippe – 9.º A – Medalha de Bronze no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



Medo

Eu tinha medo de lhe perguntar
se você gostava de mim,
medo de que você dissesse que não,
medo de pensar que tudo
que aconteceu foi em vão.

Medo de pensar que o tempo
que eu tirei pra você
foi perdido,
que nada mais tivesse sentido,
que tudo fosse esquecido.

Mas você me beijou
e o vazio que eu tinha
dentro do peito
se preencheu,
o medo desapareceu
e a chama reacendeu!
 Vitória de Souza Andrade de Jesus – 9.º B – Medalha de Prata no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)



Saudade

Hoje pela manhã
senti uma enorme saudade
saudade que penetra no coração
e enche minha alma de emoção.

Saudade de um sorriso doce
que ficou na memória,
saudade de uma carícia,
feita por mãos já cansadas.
Saudade de um olhar alegre e cativante
que não esqueço a nenhum instante.

É doloroso imaginar
que não irei mais ouvir
sua voz suave
que sempre me acalmava.

Tudo o que resta agora
são lembranças.
Lembranças que partem meu coração,
lembranças de um tempo feliz,
lembranças que me fazem chorar.

Só o que me restou
foi olhar para sua casinha vazia
que ninguém ocupou
e sentir saudades
de quem um dia
a morte levou.
 Taís Corrêa Moura – 9.º A – Medalha de Ouro no XXVIII Concurso de Poesia da ALAP (Categoria Juvenil)


Um comentário:

  1. Parabéns, caro poetamigo Carlos Brunno pelos 9 artistalunos que brilharam! Realmente eles mereceram a premiação. Abraço amigo.

    ResponderExcluir

Meu filho-poema selecionado na Copa do Mundo das Contradições: CarnaQatar

Dia de estreia da teoricamente favorita Seleção Brasileira Masculina de Futebol na Copa do Mundo 2022, no Qatar, e um Brasil, ainda fragiliz...