domingo, 30 de novembro de 2014

A tristeza extrema traduzida em poema, fotos e clipoema

Os poetalunos (da esquerda pra direita) Caio Xavier Damião
e Renan Ignácio Branco, autores do poema "Muito triste"
É, amigos leitores, devido a uma agenda frenética de compromissos como escritor e como professor, o blog andou meio desatualizado, porém, hoje, volto com tudo, compartilhando com vocês o mais-que-fodástico poema ultrarromântico-contemporâneo“Muito triste”, dos poetalunos Renan Ignácio Branco e Caio Xavier Damião.
Atualmente concluindo o nono ano, os dois poetalunos se uniram pra produzir um grandioso e maduro poema sobre amor, separação e dor, feito após as aulas sobre o ultrarromantismo de Byron e Álvares de Azevedo, elaboradas pelo professor-poeta-pateta que vos fala no ano passado, quando os dois talentosos artistalunos estavam no oitavo ano.
O poema de Renan Ignácio Branco e Caio Xavier Damião fez tanto sucesso que foi contemplado com um breve ensaio fotográfico e com um clipoema produzido pelo Luz, Câmera... Alcino!, na tarde da última sexta-feira, dia 28 (enquanto consumistas ensandecidos se matavam na Black Friday, nós, artistas da Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, da região rural de Teresópolis/RJ, fazíamos arte!)
Abaixo vocês poderão contemplar o mais-que-fodástico poema “Muito triste” de Renan Ignácio Branco e Caio Xavier Damião, o ensaio fotográfico e o clipoema homônimos. Um poema fascinante, que merece ser lido com os olhos, os ouvidos, a alma e o coração.
Amor, Sonhos e Arte Sempre, amigos leitores!

Muito triste

Estou muito triste,
sentado num banco num lugar qualquer,
lembrando nosso amor
que um dia foi maravilhoso.

Daqueles beijos que você me deu
e de seu carinho inesquecível...
Seu cheiro e seu olhar me encantavam.

Eu estou muito triste
e não consigo mais escrever;
Você se foi
e eu só fico pensando em você...
Renan Ignácio Branco e Caio Xavier Damião

Ensaio Fotográfico Muito Triste (Variações de Muita Tristeza)
Modelos: Renan Ignácio Branco, Caio Xavier Damião, Ingrid Charles de Souza, Lorraine Lopes Ferreira, Isadora da Fonseca Wermelinger e Kamila Cruz de Souza





Clipoema: Muito Triste

Inspirados no fodástico poema "Muito triste", de Renan Ignácio Branco e Caio Xavier Damião, o Luz, Câmera...Alcino!, grupo teatral da E. M. Alcino Francisco da Silva, da região rural de Teresópolis/RJ, produziu mais um clipoema, desta vez sobre amores partidos, lembranças e solidão.

O clipoema teve direção geral e edição do professor-poeta-pateta que vos fala, roteiro elaborado coletivamente, atuação, estreia na direção artística de Gioliana Reis e estreia da coordenação da trilha sonora elaborada pela artistaluna Maiara Viceli (que também atua em algumas cenas). Além de Maiara e Gioliana, o elenco conta com João Paulo Oliveira como protagonista e a participação de Rayssa Fernandes, Josué Carvalho, Cassiano Ricardo, Lorraine Lopes, Bruno Portela, Edi Lopes da Silva Jr. e Ingrid Charles.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Clipoema: Como a chama sobrevive se não ferve

O clipoema que compartilho hoje é inspirado em meu poema “Como a chama sobrevive se não ferve” (escrito há algum tempo – a pedido de Carina Sandré – para o tributo ao Queen). O vídeo feito – em caráter emergencial - é em homenagem a Rodrigo Fagundes, Lelei e todas outras tantas vítimas da crescente violência contra os homossexuais. Seja qual for a orientação sexual do artista, não podemos nos calar e/ou fechar os olhos para esse tipo de violência que tem tirado cada vez mais vidas de pessoas que apenas desejam ser como elas são, e não como os preconceituosos querem.
Direção, roteiro e edição de minha autoria.
Filmagens de Juliana Guida Maia.

Luz, Câmera... Alcino! apresenta A África do Sul e de todos nós


Escola Municipal Alcino Francisco da Silva, Teresópolis/RJ, Quarta-feira, 19 de novembro de 2014 - Pra não deixarmos o Dia da Consciência Negra passar em negativo branco, realizamos meio que às pressas um esquete em homenagem a Nelson Mandela - tema da aula interdisciplinar idealizada pelo Professor Daniel Coelho (Inglês) e por Tiago (Geografia). O esquete teve roteiro coletivo, dança - coreografada por Duda Ventura e Giulana Reis - inspirada na canção "Protesto Olodum" e usou poemas de escritores afro-brasileiros, angolanos e moçambicanos, além da tradução da canção "Mandela Day", da banda Simples Minds.
Numa época em que alguns brasileiros vão para as ruas para estabelecerem discursos de ódio, separatismo e fascismo, é importante relembrarmos da triste história recente do apartheid na África do Sul. Pedimos desculpas por algumas falhas, devido ao tempo escasso de ensaios pelo calendário apertado de final de ano letivo, mas não podíamos deixar essa importante data sem ser lembrada.



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Poemas e canções pra gente viver mais, com os escritores-alunos e professores-escritores do Senai-Valença

Inspirado na temática "saudade" de meu quarto livro "O último adeus (ou O primeiro pra sempre)", a convite de Marcia Cristina, bibliotecária responsável pela Biblioteca Municipal D. Pedro II, em Valença/RJ, realizei, na última segunda-feira, dia 10/11, a Oficina Poética "Elegias e Canções Pra Você Viver Mais" com escritores-alunos e professores-escritores do Senai de Valença.
A oficina consistiu em exposição do conceito de elegia, leitura/interpretação e audição dos poemas e letras de canções "Elegia" , de Cecília Meireles, "Canção Pra Você Viver Mais", da banda Pato Fu, "A ausente", de Augusto Frederico Schmidt, "Love In The Afternoon", da banda Legião Urbana e de meu poema premiado “O último adeus (ou O primeiro pra sempre)”, encerrando fodasticamente com a produção textual de alunos e professores envolvidos no projeto (esse momento em que vejo todos concentrados escrevendo é algo que não tem preço, amigos leitores, é o momento mais sublime e poético de todos!). Foi uma manhã liricamente sublime na Biblioteca Municipal D. Pedro II!
Hoje publico os poemas, pensamentos, prosas poéticas e crônicas fodasticamente elaborados pelos escritores-alunos e professores-escritores do Senai-Valença. Destaco que todos os envolvidos produziram algo que relacionado ao tema elegia – alguns seguiram à risca o assunto, enquanto outros personalizaram o gênero e/ou mantiveram apenas a essência melancólica do tema – independente da opção, eu, como professor-escritor-caçador-de-talentos tive a honra de digitar esses fodásticos textos, ricos em ritmo (aconselho que leiam em voz alta o mais-que-fodástico poema “Consumida”, da professora-escritora Talita Amancio, herdeira de um ritmo sublime e graciosamente melancólico, bem ao estilo da renomada escritora Cecilia Meireles) e cheios recursos estilísticos (observem como vários dos textos possuem ricas anáforas – repetição constante de palavras ou expressões em versos próximos -, destacando os seres perdidos na efemeridade da vida; outros cheios de comparações – associação de uma coisa a outra por alguma semelhança -, contribuindo na riqueza de imagens do texto; e ainda outros que vão mais além, utilizando a antítese - uso de palavras com sentidos oposto, se confrontando no conteúdo do texto - para opor fases ‘mortas’ da existência que permanecem vivas devido à insatisfação das fases atuais, como no genial poema do professor-escritor Adriano Rodrigues, que faz uma releitura contemporânea do clássico poema “Meus oito anos”, do ultrarromântico Casimiro de Abreu. Podemos encontrar nos textos abaixo até  o complexo paradoxo – ligação de palavras que se contradizem, harmonizando uma aproximação absurda de elementos com significados díspares -,  como “o choro ri” do maravilhoso poema “Sonhos da gente”.
Yeah, amigos leitores, é momento de nos emocionarmos, pois hoje temos mais poemas e canções pra gente viver mais, graças aos fodásticos escritores-alunos e professores-escritores do Senai-Valença! Boa leitura e Arte Sempre!

Consumida

Tua alegria que contagia foi consumida
no dia em que a vida não mais te sorria...
Cativaste em mim um sonho de que um dia
eternamente me pertenceria.
Como poderia imaginar que este dia chegaria,
teu adeus em silêncio me abraçaria?
Dia triste, mas não chuvoso, recebi a notícia
que nunca mais te abraçaria.
Lágrimas em meu rosto rolaram
e junto com esta pesada gota de água
a revolta de nunca mais poder sentir tua alegria,
tua luz iluminando meu dia.
Vida que segue! Penso eu que um dia
posso te encontrar com a mesma alegria
que me deixaste a pensar.
Talita Amancio

Tempo passado

Saudade da infância de cara lisa, ficada pra trás
Do tempo transcorrido que não volta mais,
Da inocência perdida,
Das brincadeiras e risadas todo dia,
Das broncas e puxões de orelhas levemente levados
Que deram lugar para os “barbados”,
Com tempos contados e apavorados.
Tendo que a todo custo ganhar e ter
Um pedaço de papel timbrado para se manter,
Sinto saudade da suavidade da vida,
Da beleza encontrada, hoje perdida
Nas esquinas, pátios, praças...
Saudade da vida vivida, eternalizada,
Que não volta mais.
Adriano Rodrigues

Bolinha

Um dia ganhei uma cachorra
E foi amor à primeira vista
Uma tarde quente
E ela com os pelos brancos toda pintada
Me encantou.

Mas passou tão rápido o tempo
E ela partiu;
Eu não esqueço o dia que ela se foi...
Um dia de manhã abri a vidraça da minha casa,
Ela levantou sua cabeça,
Naquele sol quente e eu gritei: Bolinha!
Ela só esperou eu acordar
Para se despedir
E foi tão triste que jamais me esqueci.
Daiane Bittencourt

Elegia

Não vou mais chorar
por essa pessoa que foi embora
e da qual eu mais gostava,
pois ela está perto de mim
e isso me deixa feliz.

Às vezes a vida me ensina,
às vezes eu ando triste,
outras vezes, fico alegre,
mas sempre fica
a saudade que eu tenho
da pessoa que se foi...
Glória Soares de Souza

Sonhos da gente

Há momentos que os tempos possuem
- tantas estrelas perdidas –
que não dá pra esquecer.
Não tiro a Lua em torno do sol,
vai crescendo em volta do oceano
a lágrima verdadeira.
Bate dor, o choro ri,
sinto que você está comigo,
mas não posso enxergá-lo mais
perto de mim...
Quantas pessoas crescem, morrem, dói o coração no peito,
dá vontade de também ir,
mas com Deus só é bom ir quando for necessário.
Enquanto isso, a gente sofre,
sofre, dor;
morre, enruga...
Enquanto isso, morre de saudade o coração no peito.
Glesilayene Martinho da Silva

Tristes lembranças

Quando fecho meus olhos, vem a lembrança de meu irmão e de minha tia, que já partiram. É algo muito triste. Tristes lembranças que estão sempre presentes em minha mente...
Maria Aparecida Oliveira

Meu Fofão

Penso em meu cachorro
que já passou dessa pra melhor.
Os momentos que passei com meu cachorro
foram muito emocionantes,
peguei-o muito novo
e dei um nome a ele:
Fofão.
Era um cachorro muito bom,
trazia um pouquinho de cada personalidade
e, quando se foi,
senti falta de sua companhia
Fofão,
Fofão,
Fofão,
foi embora, mas nunca deixou o meu coração.
MF.
(Obs.: O nome da escritora-aluna estava abreviado na redação; não consegui reconhecer o nome – creio que deve ser Maria de Fátima, Maria Francisca ou nenhuma dessas alternativas... ah, por que não assinaste por extenso? E ah, por que só reparei depois que cheguei em casa?)

O valor de um sentimento

            No dia 03 de março, ganhei uma cachorra da raça labrador, peguei por pena, nem dei importância. Coloquei nela o nome de Kitana.
Depois de um mês, comecei a me apegar de tal forma que nem eu sei explicar, tanto que comecei a tratá-la como alguém da família.
Algum tempo depois, no dia 25 de maio, ela pegou uma doença chamada cinomose. Durante três dias, fiquei desesperada, procurando em vão uma solução, até que, no dia 29 de maio, ela veio a falecer. Fiquei maluca, passei a noite chorando e, mesmo quando adormeci, sonhei com ela.
Até hoje não superei. Eu a enterrei no quintal e todos os dias vou ao túmulo dela e vejo o quanto ela me faz falta e percebo que o tempo é curto, que devemos dar valor enquanto as pessoas e animais estão por perto, porque depois só restam 3 sentimentos: arrependimento, lembranças e saudades.
Mariana Moreira Gonçalves

Amor eterno

Lembrei e lembro sempre da minha tia que se foi. Sinto muita falta dela, era uma pessoa alegre, animada, amiga, só de pensar que não está mais comigo, eu choro ao lembrar dela. Já se passaram 6 anos e todos sentimos até hoje muita saudade dela, a pessoa que mais amamos.
Jussara M. Souza

A saudade dói...

A saudade vai apertando
e ninguém percebe o tamanho da dor
que sinto aqui dentro do meu peito.
Sinto que, algum dia, verei ele novamente
e, pelo menos, poderei dar um abraço nele
mais uma vez...
Amanda Paiva

Pensando

Nesse momento estava pensando
no meu cachorro que estava doente
e que morreu...
Ana Paula da Cruz Mendonça

A partida

Aquele gato partiu, me deixou triste,
fiquei com uma dor enorme,
mas a dor passou
e ele ficou só na lembrança,
como uma recordação do passado
para uma saudade futura.
Ana Maria de Jesus Miranda da Silva

Guardião

Nos momentos tristes,
Penso sempre em Deus,
Meu Guardião,
Que governa meu coração.
Geane Bento

Com os olhos fechados

No momento que fico com os olhos fechados,
vejo estrelas
e uma luz...
Maria Sonia Rocha Ramos

Nessa vida, estamos aqui só de passagem!
Clecia F. de O. Lopes




terça-feira, 4 de novembro de 2014

Meu poema cinemaníaco premiado: Que horas serão em Déjà vu? (Os incompreendidos de Cronos, Tsai Ming-Liang e Truffaut)

Capa do filme que inspirou o meu poema
Há alguns dias atrás, recebi mais uma ótima notícia por e-mail: meu poema “Que horas serão em Déjà vu? (Os incompreendidos de Cronos, Tsai Ming-Liang e Truffaut)” foi classificado entre os 30 melhores do Concurso Internacional Contemporânea 2014, organizado pelo artistamigo e ativista cultural Maurilio Campos, em Santos/SP!
Fiz esse poema há algum tempo atrás, inspirado no fodástico filme cult “Que Horas São Aí? / Hora da Partida”, de Tsai Ming-Liang, de Taiwan (esse é mais um dos fodásticos filmes que baixei no mais-que-fodástico blog Sonata Première. Quem quiser, baixá-lo, segue o link: http://sonatapremieres.blogspot.com.br/2013/03/que-horas-sao-ai-hora-da-partida_4760.html ). O filme, de uma beleza plástica rara e de um olhar lírico-melancólico único sobre a solidão, conta a história de um camelô, vendedor de relógios, que acaba de perder o pai. Sua mãe, religiosa dada a crendices, altera sua vida e o cotidiano da casa à espera da visita do marido morto. Uma garota vai ao camelô comprar um relógio que marque as horas de dois lugares simultaneamente, pois vai para Paris. O camelô diz que não pode vendê-lo, pois seu pai morreu e isso pode dar azar a ela. Ela não se importa, compra e viaja, enquanto ele passa a fixar-se em filmes e horários parisienses. O filme de Tsai Ming-Liang é uma clara e fodástica homenagem a François Truffaut e Jean-Pierre Léaud, ator que protagonizou, em sua infância, o filme “Os incompreendidos”, clássico de Truffaut.
Yeah, Valença/RJ, cidade natal de minha poesia, e eu premiados
no Concurso Internacional Contemporânea 2014
com o poema "Que horas serão em Déjà vu?
(Os incompreendidos de Cronos, Tsai Ming-Liang e Truffaut)"
O filme me chamou tanto a atenção que acabei me inspirando a fazer um poema sobre ele. Quando me vi abafado e com o prazo em cima para mandar um poema para o Concurso Internacional da Contemporânea, decidi enviar o meu poema tributo lírico às obras cinematográficas de Tsai Ming-Liang e Truffaut. E deu certo: o poema classificou entre os 30 melhores do concurso internacional, enchendo esse poeta-pai-de-poemas-loucos de orgulho. Infelizmente, não poderei ir à cerimônia de premiação, que acontece na noite do dia 07 de novembro, devido a compromissos com a minha função de professor e devido ao evento “Lua, Poesia e Violão”, que acontecerá na data seguinte, dia 08 de novembro, às 21h, no Mirante do Cruzeiro, em Valença/RJ, o qual o Sarau Solidões Coletivas foi  convidado para participar pelo artistamigo João Júnior e cia. De qualquer forma, yeah, o poema será declamado ao vivo neste evento, afinal se tornou um dos meus poemas-xodós do ano.
Deixo para os leitores, nesta postagem, o premiado poema, resultado de meu fascínio pelo acervo cinematográfico fodástico do blog Sonata Première e pelas obras-primas cinematográficas de Tsai Ming-Liang e Truffaut. Acertem seus relógios, amigos leitores, e vejamos que horas serão na minha imaginária Déjà vu! Boa leitura e Arte Sempre!

Que horas serão em Déjà vu?
(Os incompreendidos de Cronos, Tsai Ming-Liang e Truffaut)

Que horas serão naquelas terras estranhas
que contemplas, à noite, em filmes estrangeiros,
Palmas de ouro em Cannes, difíceis de entender,
assistidos por teus olhos insones;
imagens de rara beleza triste,
hipnóticas sem saberes por quê;
que horas serão na cena que tanto revês?

Na tela, o menino deitado sobre trilhos
de alguma estação desconhecida, sozinho,
incompreendido, em absoluto vazio,
sorrindo para fantasmas amigos
é uma imagem que te deixa aflito:
aquele menino dorme contigo;
estás pausado em todos os filmes que vês...

Por mais que alteres os relógios do universo,
o teu tempo ainda é o mesmo de outrora
com os ponteiros voltados pra solidão.
Tanto nos intermináveis minutos,
quanto nos acelerados segundos,
quanto nas cinzas frígidas das horas,
serás sempre o mesmo solitário de agora... 

domingo, 2 de novembro de 2014

De volta a Valença, Mandando o Foda-se! (liricamente) na Biblioteca Municipal D.Pedro II

Yeah, amigos leitores, enquanto alguns comemoram o Dia dos Finados, o blogueiro que vos fala relembra os fodásticos momentos de meu retorno literário a Princesinha da Serra, muito bem acompanhado pela galera de artistamigos do Sarau Solidões Coletivas, ontem, dia 1 de novembro, na Biblioteca Municipal D. Pedro II, no centro de Valença/RJ.
Após uma tour frenética por outras cidades brasileiras, meu oitavo livro "Foda-se! E outras palavras poéticas..." retorna aos espaços culturais de Valença graças ao convite e dedicação de Marcia Cristina, responsável pela principal Biblioteca Municipal da cidade - por sinal, um ambiente rico em boas vibrações e extremamente convidativo para saraus.
A festa lírica contou com um maravilhoso coquetel comunitário/de partilha (ou seja, cada convidado colaborou com algum doce, salgado ou refrigerante, seguindo a mesma ideia proposta pela mestre artistamigo Gilson Gabriel em eventos anteriores), uma exposição de pintura e desenhos e as belíssimas participações líricas dos artistamigos Patricia Correa, Patricia Vasconcellos, Gabriel Carvalho, Gilson Gabriel, Denis Pereira, Ana Vaz, Juliana Guida Maia, Raquel Leal, Wagner Monteiro, Lucimauro Leite, Luana Cavalera, Davi Barros, Déia Sineiro, Nicia Cadinelli, Ronaldo Brechane, Marcia Cristina, Glauco, entre outros.
Abaixo posto 3 vídeos com grandes momentos desta fodástica festa lírica:








Meu filho-poema selecionado na Copa do Mundo das Contradições: CarnaQatar

Dia de estreia da teoricamente favorita Seleção Brasileira Masculina de Futebol na Copa do Mundo 2022, no Qatar, e um Brasil, ainda fragiliz...