sexta-feira, 25 de abril de 2014

Cem Poemetos de Solidão: Poemeto V

V


O velho coronel me mostra suas patentes empoeiradas, suas dores intransigentes, suas botas brilhantes há tanto tempo ofuscadas, seu olhar ditatorial. Seguro meu riso, mantenho meu semblante sereno: como lhe explicar que, no meu olhar, só vejo à minha frente uma mancha colorida de um homem que sempre se pinta de cinza?



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