domingo, 28 de abril de 2013

Solidões compartilhadas: O mergulho poético de Andréia Sineiro


Depois de uma fase de muito trabalho (final de bimestre é f... pra poetas blogueiros que sobrevivem como professores) e eventos, retomo as postagens no blog. Hoje tenho o prazer de lhes apresentar mais uma poeta valenciana fodástica: Andréia Sineiro. Seus poemas, ricos em referências a Valença/RJ, trazem uma suavidade natural e um estilo romântico, voltado, principalmente, à natureza e ao amor.
Nesta estréia de Andréia Sineiro nas Solidões Compartilhadas do blog, trago para vocês, amigos leitores, o super-envolvente poema “Ronco D’água”, uma homenagem singela a uma das riquezas naturais de Conservatória, o mais belo distrito de Valença.
Em tempo: Os poemas de Andréia Sineiro têm ganhado muito destaque nos últimos eventos dos quais participei: seu poema sobre o Teatro Rosinha de Valença (que será também futuramente postado aqui) foi declamado pelo Grupo Teatral Amor e Arte no Sarau Solidões Coletivas de aniversário de 1 ano, realizado no dia 20 de abril, na Boite Mr. Night, em Valença/RJ, e o hoje compartilhado “Ronco D’Água” foi declamado por mim no Identidade Cultural & Movimento Culturista, evento organizado por Janaína da Cunha, realizado no dia 27 de abril, no Restaurante Amarelinho da Cinelândia, no Rio de Janeiro/RJ (os dois eventos terão seus vídeos em breve postados aqui no blog também).
Mergulhemos nas raízes aquáticas das cachoeiras líricas de Andréia Sineiro, amigos leitores!!!
     
Ronco D'Água

Você acha que devo criar raiz?
As águas correm ao seu lado
Como nossa vida.
Elas seguem e não voltam...
E você ali diante desta cachoeira de natureza e beleza...
Não sei dizer qual é a que mais me encanta.
Esse afluente se vai...
Quem eu sou?
Diante de ti, sou a correnteza?
Deságuo no infinito do seu prazer em se refrescar num dia quente de verão.
Ouço o Ronco d’água me dizendo, o que se foi não voltará...
As águas correm...
Seguem seu rumo, seu ritmo, seu caminho.
Não sou água... Sou as pedras!
Elas duram como meu amor...
As pedras ficam, fazem as águas tocarem como se fosse o amor.
Toque-me, sinta que eu estive aqui te olhando e te amando.

2 comentários:

  1. Simplesmente emocionada, obrigado! Agradeço muito ao Carlos Brunno S. Barbosa e os meus queridos leitores, como já disse sou apenas um grão de areia tentando passar um pouquinho da nossa Valença RJ através de poemas, do amor da amizade e desta Natureza que me encanta. Valenciana de corpo de alma e de coração!Valeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu !!!!!!!!!!!!!!Já estou atravessando a ponte com o apoio de vcs.

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