quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tempestade romântica: Foi numa noite chuvosa que eu conheci o Amor


Dias meio nublados, leve melancolia no frio suave que nos invade primeiro o corpo e, depois, a alma, chuvinhas esporádicas e opostas ao rigor da estação (mais parecem chuvas hibernadas de verão) à noite prenunciando o fim do inverno... Hoje posto um poema de amor suave, um antigo poema revisitado, outrora inédito, agora revelado: sim, foi num dia assim, de um tempo assim, há muito tempo atrás, que tudo começou...
Pra ser lido ouvindo "A cruz e a espada", do RPM.

Foi numa noite chuvosa que eu conheci o Amor

Os olhos do céu em lua nova
despertavam suas lágrimas de luto:
algo morreu em mim...
Estava escrito no roteiro de minha vida;
meus olhos já tinham lido a peça inteira,
eu já sabia que, um dia, isso iria acontecer...
Restou-me apenas assistir ao enterro
de meu passado solitário
e olhar o presente solidário
e, cego, ver você,
e, cego, enxergar o Amor!
Algo morreu em mim, mas eu não sinto dor!

- A noite chora lá fora,
mas o sol ri em meu novo agora!

Um comentário:

  1. Me emociona esta sua capacidade
    de diluír cada momento em inefável poesia
    aquele poema da Amy é maravilha
    Contemplo e me deleito nos seus versos
    caro amigo.

    Carlos Orfeu

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